Videogames: vilões ou aliados da saúde? Estudo revela impactos no cérebro e na visão
- Tiago Magalhães
- há 35 minutos
- 4 min de leitura

Durante muito tempo, os videogames foram apontados como vilões do desenvolvimento cognitivo e do bem-estar físico e mental. Mas estudos recentes têm mostrado que a realidade pode ser mais complexa — e até positiva — do que se imaginava. Uma nova pesquisa publicada pela CNN Brasil, além de dados levantados pela BBC News, revelam que os jogos eletrônicos podem trazer tanto benefícios quanto riscos à saúde, dependendo da forma como são utilizados.
Videogames e os benefícios para o cérebro
De acordo com um estudo recente, jogar videogames por até três horas por dia pode melhorar o desempenho cerebral de crianças e adolescentes. A pesquisa, conduzida nos Estados Unidos, analisou imagens cerebrais e habilidades cognitivas de jovens entre 9 e 10 anos. Aqueles que jogavam regularmente apresentaram melhores resultados em testes de memória de trabalho e controle de impulsos.
Os cientistas observaram que os jogadores frequentes mostraram maior atividade cerebral em áreas ligadas à atenção e à tomada de decisões. Segundo os pesquisadores, essas habilidades podem ser treinadas com o uso de jogos que exigem concentração, coordenação e planejamento estratégico.
A visão e a atenção também agradecem
Outro levantamento, feito por neurocientistas canadenses e divulgado pela BBC News Brasil, indicou que jogos de ação — como os de tiro em primeira pessoa como Valorant, CS Counter-Strike, R6, Call Of Duty, etc — ajudam a melhorar a percepção visual. Jogadores habituais são capazes de perceber mais detalhes em cenas rápidas e caóticas, o que pode se traduzir em maior agilidade para tarefas cotidianas que exigem foco.
Além disso, os jogos eletrônicos podem ajudar a aumentar o tempo de atenção e a capacidade de alternar entre diferentes tarefas, características muito valorizadas na vida moderna.
Mas nem tudo são flores: o alerta para o vício

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Apesar dos benefícios, especialistas alertam para os perigos do uso excessivo. Conforme aponta matéria da *Revista Malu*, o vício em jogos online tem se tornado um problema de saúde pública, principalmente entre adolescentes. Entre os sinais de alerta estão isolamento social, queda no rendimento escolar ou profissional, irritabilidade e distúrbios do sono.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já reconhece oficialmente o "transtorno por uso de jogos eletrônicos" como uma condição de saúde mental, quando o hábito de jogar interfere de forma significativa na vida pessoal, social ou acadêmica do indivíduo.
Prós e contras dos videogames: equilíbrio é a chave
Prós:
Melhora da coordenação motora e reflexos;
Estímulo ao raciocínio lógico, memória e resolução de problemas;
Aumento da capacidade de atenção e percepção visual;
Potencial terapêutico em tratamentos de fobias, depressão e reabilitação.
Contras:
Risco de sedentarismo e problemas posturais;
Isolamento social e dependência emocional dos jogos;
Queda no desempenho escolar ou profissional;
Distúrbios do sono e impactos na saúde mental em casos de uso excessivo.
Conclusão: jogos não são vilões — mas também não são heróis

A relação entre videogames e saúde é complexa, multifacetada e ainda em constante investigação. Os avanços científicos mais recentes revelam que jogar pode, sim, trazer benefícios cognitivos e perceptivos significativos. Memória, atenção, raciocínio lógico e até a acuidade visual são áreas diretamente impactadas por determinados tipos de jogos. Isso demonstra que os games, além de entretenimento, têm potencial como ferramentas de estímulo cerebral — inclusive em contextos educativos e terapêuticos.
No entanto, essa moeda tem outro lado. A neurociência também alerta para os riscos associados ao uso descontrolado. O cérebro humano é altamente sensível ao estímulo da recompensa — especialmente o dos jogos online, que são projetados para manter o jogador engajado por longos períodos. Quando esse engajamento ultrapassa o equilíbrio saudável, pode surgir um padrão de comportamento semelhante ao vício, com impactos reais sobre a saúde mental e social do indivíduo.
É nesse ponto que o olhar técnico e o bom senso se encontram. Não se trata de demonizar nem glorificar os videogames, mas de compreendê-los como uma ferramenta poderosa — capaz de educar, desenvolver habilidades e entreter, mas também de causar danos quando usada de forma excessiva ou inadequada.
Para pais, educadores e profissionais da saúde, o desafio está em orientar e monitorar o uso dos jogos de forma consciente, sem repressão exagerada, mas com responsabilidade. Para os próprios jogadores, o convite é à autorreflexão: por que eu jogo? O que esse tempo me proporciona? Está me somando ou me isolando do mundo?
Em tempos onde o digital ocupa uma parte tão central da vida cotidiana, compreender o papel dos videogames é essencial. Jogar pode fazer bem — desde que o controle continue nas mãos de quem joga, e não do jogo.
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