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Transplante de rim entre animal e humano

  • Foto do escritor: Equipe JaulaTech
    Equipe JaulaTech
  • 20 de out. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 30 de set. de 2024

É realizado pela 1ª vez um transplante de rim de animal para ser humano

Em feito inédito na história médica, cirurgiões dos EUA testam com sucesso transplante de rim de porco em humano. A receptora do transplante foi uma paciente com quadro de morte cerebral e com sinais de disfunção renal. O procedimento foi realizado mediante a consentimento da família ao experimento, antes que a receptora em questão fosse retirada dos equipamentos de suporte à vida.


O rim de porco geneticamente modificado é limpo e preparado para transplante em um humano na NYU Langone Health em Nova York, nos Estados Unidos. O transplante terminou com sucesso e sem provocar rejeição imediata pelo sistema imunológico do paciente.


O porco geneticamente modificado, foi desenvolvido pela United Therapeutics Corporation (uma subsidiária de empresa americana de biotecnologia de capital aberto). O experimento foi aprovado pela FDA (equivalente americana à Anvisa brasileira) em dezembro de 2020 – para uso como alimento para pessoas com alergia a carne e como uma fonte potencial de possíveis tratamentos humano. Produtos médicos desenvolvidos a partir dos porcos ainda necessitariam de uma aprovação específica da FDA no futuro, antes de serem usados em humanos, disse a agência regulatória.

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A imprensa americana informou que o procedimento foi feito no Langone Health, da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos mas que não está claro quando ocorreu a cirurgia. Por enquanto para ciência pouco importa a data e sim o avanço gigantesco que poderá ajudar a aliviar a escassez de órgãos humanos para transplante no mundo inteiro.


“Foi até melhor do que eu acho que esperávamos. Parecia qualquer transplante que eu já fiz de um doador vivo. Muitos rins de pessoas falecidas não funcionam imediatamente [no receptor] e levam dias ou semanas para começar. Esse funcionou imediatamente. -Robert Montgomery

O órgão foi implantado fora do corpo para permitir a observação e amostragem de tecido durante o período de estudo, de 54 horas (3 dias). Os resultados do teste de função do rim transplantado "pareciam bem normais", disse o cirurgião do transplante, Robert Montgomery, que liderou o estudo. O fato de o órgão funcionar fora do corpo também é uma forte indicação de que funcionará dentro dele, e o nível anormal de creatinina da paciente receptora – um indicador de função renal deficiente – voltou ao normal após o transplante, afirmou o médico.


O rim produziu "uma quantidade de urina esperada" de um rim humano transplantado, segundo Montgomery, e não houve evidências da rejeição intensa e quase imediata já vista em rins suínos não modificados e transplantados para primatas não humanos.


Alguns pesquisadores estão avaliando se os porcos geneticamente modificados poderão ser utilizados para fornecer também válvulas cardíacas a enxertos de pele para humanos.


Fontes: G1, Olhar Digital, O Globo, Internet




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