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Semana do ódio hater — 100% online e 100% grátis.

  • Foto do escritor: Tiago Magalhães
    Tiago Magalhães
  • 29 de dez. de 2020
  • 5 min de leitura

Atualizado: 24 de jan. de 2021

A audiência infelizmente está nos “coisa ruim” da internet. Em como ser idolatrado como Darth Vader, que matou crianças e é mais querido pelo público que o seu filho Luke Skywalker.


É claro que não teremos uma semana de ódio online aqui, foi só pra chamar sua atenção. E ai, consegui? Mas ó, pode ficar que vamos falar sobre isso e sobre como tentar melhorar esse cenário de haters, paz e respeito na internet.


Alerta aos odiadores: ofensas gratuitas e de conteúdo discriminatório em meio digital (o cyberbullying) podem ser enquadradas como crimes virtuais e serem denunciadas em órgãos competentes, SE CONTROLEM (até seus perfis fakes dá pra rastrear hoje em dia).


Vou recomeçar o texto te confessando que odeio haters e que também odeio odiar, pois acumula uma sensação pesada e isso parece um vírus estilo o do the walking dead, porque quanto mais você odeia, com mais ódio você fica. Já deu até vontade de parar de escrever por estar com ódio de focar no ódio, só que como vale nota para minha pós-graduação, então vamos nessa tentar controlar esse incêndio interno e escrever. Vamos tentar focar na cura?


Será que esse “vírus” tem cura? Alguém já lutou contra odiador e venceu? Como vamos lutar juntos contra essa galera? Um tal de Mahatma Gandhi não curou o ódio das pessoas, mas mudou o rumo da história usando o amor e uma revolução não violenta para exigir respeito e direitos. Ele usou a inteligência, a paz e a empatia como armas e venceu, ficando eternizado por esse modelo de ação contra o ódio.


Algumas vezes as lutas sem violência fazem mais barulho do que uma luta agressiva. Calma, eu sei que pode soar estranho, pois literalmente se não fosse força contra força, provavelmente Hitler teria vencido. Porem hoje é muito mais flexível cultivar a paz e o respeito, travando lutas com o silencio ou com palavras positivas e não violentas.


A internet mesmo dando força para alguns se manifestarem violentamente, jogando seus lixos negativos, também nos dá armas para combater o mau. Até o livro “a arte da guerra” ensina que: “A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar.” -Sun Tzu


Meio difícil escrever sobre algo tão distinto, de motivos as vezes indecifráveis, e que algumas pessoas até idolatram personagens ou pessoas que simbolizam literalmente a palavra ódio. -Não, eu não estou falando do Hitler, mas sim do Darth Vader de Star Wars.



Você tatuaria seu personagem favorito do mau?

obs: Gostaram da seleção de tatuagens que fiz?


É só uma analogia pra você ver como estamos meio perdidos e porque não até meio hipócritas. Na ficção, o Vader já foi bom e teve até uma história legal. Mas nunca vi uma tatuagem do Anakyn Skywalker (ele antes de ser o Darth Vader), pois ele é muito mais famoso e idolatrado na sua versão do lado negro da força.


Acredite, muitas pessoas que gostam dele são boas pessoas, é sério, eu mesmo amo esse personagem f#$@%$.


O cara matou crianças, ajudou a escravizar, matar e enganar quem o ajudou desde a infância e matou várias dessas pessoas. Para que não assistiu, acredite se quiser que a desculpa dele era o amor? Sim, foi isso que potencializou a se inclinar para o lado negro da força, carregado por excesso de medo e insegurança desde sua infância.


Ainda bem que os haters não são jedis né? Assim não teriam medo de falar pessoalmente.

Os haters de acordo com a psicóloga Stephanie Mascarenhas (site: psicologias do Brasil): “esses indivíduos, em conflito com si mesmos, projetam seu ódio nos outros devido a questões mal elaboradas dentro deles e que não conseguem lidar. Em busca de se sentirem melhores, acabam atacando outras pessoas sem nenhum critério. O ataque os faz sentir mais poderosos por disseminar ódio, manipular e desestabilizar aqueles que estão sendo diminuídos.”


No final de Star Wars Vader volta para o lado bom da força. Por amor a seu filho Vader se volta contra o império e paga com a própria vida.


Você sabe o que significam as palavras haters, ódio e amor? Mesmo? Falando sério, você também já odiou algo ou alguém certo? Então com certeza já experimentou fúria, ira ou ódio em algum momento. Eu acredito que até um monge budista em um monastério escondido da sociedade já experimentou algo assim em algum nível. Aposto que alguma vez na vida você sofreu por amor e ficou “um pouco” descontrolado(a) em um universo paralelo entre o amor e o ódio. Quem nunca passou por isso tá de Fake News ou não leu as regras em letras minúsculas no rodapé da promoção da vida.



O grande lance da internet é a barreira que ela quebra, entregando a sensação de coragem para pessoas em fúria gritarem suas verdades, mentiras ou insultos, afinal falar pessoalmente, ao vivo e a cores, parafraseando o filosofo Bruno Henrique (jogador do Flamengo): é oto patamar.


Mas então, como eliminar esse asteroide destruidor de dinossauros, para que em algum momento louco não nos transformemos no incrível Hulk?


HULK: O cara perde a razão, fica agressivo, descontrolado, quebrando tudo, é inconsequente e nós ainda gostamos dele? obs: eu gosto dele. Será que teria a ver (entre outros fatores) com a psicologia das cores?


De acordo com Jesus, Mahatma Gandhi, Dalai Lama, ou talvez o cantor Leonardo, é o amor, que mexe com nossa cabeça e nos deixa assim, que nos faz pensar em outras coisas ou outras pessoas e esquecer de nós mesmos, e que faz a gente esquecer que a vida é feita pra vive.


Provavelmente ficou mais confuso ainda, mas brincadeiras à parte, se colocar no lugar do hater é importante para ter a frieza e a clareza de entender que o problema não é você, e sim o atacante em questão, que literalmente está em um momento infeliz em alguma esfera da vida, esquecendo ou ignorando o respeito, e tentando se sentir bem a suas custas — o que não justificam as atitudes. Se for algo tão pesado que te denigra publicamente ok, procure as autoridades, mas se for algo que você percebe ser passível de poder ignorar, lembre-se que para esse tipo de pessoa o silêncio vai doer mais que um chute no saco (e olha que já dói muito só de assistir vídeos cassetadas).



Afinal, você não tem que amar seu hater (se conseguir você é diferenciado), e em silêncio você pode até dizer cheio de prazer: f$%3-se. Nesse caso, estou falando de amor próprio, que vai te lapidar a ter alto controle, paciência, resiliência e te transformar em um(a) JEDI que viraliza risadas, humor e amor, contagiando todo o ambiente, afinal a sua colheita vai ser de risadas ou de ódios? O que tem plantado?


Não concordar com o outro não faz ninguém estar certo. Dizer f%¨#-se e ignorar vez ou outra não te fará um hater. E falar bonito por fora, mas alimentar maus pensamentos por dentro não te faz santo por te acharem exemplar. Talvez por isso algumas pessoas admiram o Darth Vader, e ok, não sou especialista no assunto, mas pra mim esse não é um conceito que ajuda o cenário atual.



Um dia ouvi um mestre e amigo da Bahia falar que “temos os dois lados internamente, e estaremos no lado que mais alimentarmos”.


Espero que vocês se alimentem bem. E espero que caso tenha gostado do texto, enviem para alguém que também possa gostar e alimentar o bem.




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Empreendedor, Pós em Administração e Marketing Esportivo e MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Digitais, Educador Físico, Personal Trainer, Ex atleta profissional de taekwondo, metido a criador de marcas e adora ler biografias de empreendedores ou loucos da história. Gosta de assistir filmes e documentários repetidos mil vezes e quando dá tempo gosta de jogar videogame e fazer tiktok.



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